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Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, mais de 57 campos de futebol seriam devastados na 1ª fase da exploração de minério

Em risco por devastação, Serra do Curral será incluída em lista de alerta global da Unesco

A organização fecha o cerco às mineradoras e ao Governo do Estado

Uma Organização não governamental (ONG) ligada à Unesco fecha o cerco às mineradoras e vai denunciar, internacionalmente, a devastação na Serra do Curral, que abriga, além de Belo Horizonte, Nova Lima e Sabará.

Eleita símbolo da capital em 1998, a Serra do Curral equivale à importância do Pão de Açúcar para os moradores do Rio de Janeiro.

Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, mais de 40 hectares de Mata Atlântica, o equivalente a cerca de 57 campos de futebol, seriam devastados na primeira fase da exploração de minério pela mineradora Tamisa.

O documento da ONG ligada à Unesco aponta a omissão do governo do estado e pede, também, a proibição de novos empreendimentos no local, além da desativação daqueles já existentes.

Sobre a emissão do alerta, o governo de Minas disse, em nota, que a Serra do Curral está sob proteção provisória, que impede o início de novas atividades sem autorização do IEPHA, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, e que o tombamento definitivo aguarda aprovação do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural, que teve encontros suspensos por determinações judiciais.

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