Destaque do Atlético desde a contratação, em 2020, Guilherme Arana voltou a jogar nove meses após grave lesão no joelho
Arana voltou a jogar pelo Atlético na terça-feira (6), contra o Alianza Lima, no Peru, pela Libertadores
A ansiedade do lateral para retomar a forma ideal não é novidade para o torcedor, e já foi citada pelo próprio camisa 13 do Atlético. Mesmo com total disposição para voltar ao ritmo de antes da lesão, ele prega cautela em relação à minutagem jogo após jogo e não quer encarar “riscos”.
“Essa lesão pede para não queimar etapas. Foi um tempo muito longo, só eu e minha família sabemos como foi, mas felizmente passamos por isso com a ajuda de muitas pessoas. A volta é gradual, acho que são fases e fases, os médicos já me falaram que o retorno seria aos poucos. Eram 20, 30 minutos, como foi contra o Alianza, então será algo ‘etapa por etapa’. O risco é muito grande, mas tenho uma estrutura muito boa no clube e sigo as orientações sem queimar etapas porque sei que querem o meu melhor”, afirmou em entrevista nesta sexta-feira (9).
Arana pode voltar a ser titular do Galo contra o RB Bragantino neste sábado (10) no Mineirão, pela 10ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Foi justamente contra o Massa Bruta, no Gigante da Pampulha, que o lateral sofreu a grave lesão no joelho esquerdo, no dia 7 de setembro de 2022.
Reaprendendo tudo novamente
Um dos principais desafios na recuperação, segundo Arana, foi reaprender e se reabituar com ações simples e rotineiras, sejam elas dentro ou fora de campo. O lateral destacou a importância da “cabeça boa” para superar o momento.
“Você acaba reaprendendo tudo novamente. Quando eu me machuquei, não podia apoiar o pé no chão, depois você aprende a andar e correr novamente. É um período que requer a cabeça boa, um momento bem difícil”, completou.
Arana exaltou o trabalho do departamento médico ao longo do processo, além de contatos com os próprios companheiros de time, que afirmou serem essenciais para um bom retorno. Desde a liberação do departamento médico até a volta aos gramados, foram cerca de 28 dias de treinamentos.
“Jogo não é igual ao treino. Quando fui liberado, na minha cabeça já estava relacionado. O Chacho me chama e fala para treinar mais, porque faltava um pouco. Esse tempo foi válido porque me soltei mais, perdi aquela insegurança e hoje me sinto mais perto dos 100%. Conforme for entrando nas partidas, o mais rápido possível estarei ‘voando’ de novo”, finalizou.
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