O técnico do Galo concedeu entrevista coletiva após a vitória por 2 a 1 sobre o Brasil de Pelotas, pela Copa do Brasil
“Muito difícil jogar contra qualquer time fechadinho, mas tivemos 24 chutes a gol. Sempre podemos melhorar. Eu acho que o campo está muito ruim e não ajuda neste tipo de jogo que você precisa aproveitar o tempo”, destacou o comandante atleticano.
“Nos últimos três jogos sentimos isso. Estive em contato com o encarregado do campo, que é um profissional muito bom. Ele tenta fazer o melhor, tentaram fazer o possível para o jogo de hoje e vão fazer o melhorar até sábado. Não é falta de vontade, é verdade. Vocês viram como girou a bola e é uma dificuldade a mais quando se enfrenta um time que joga fechado”, acrescentou.
Usando um time diferente daquele que conquistou o Campeonato Mineiro, no último domingo (9), o comandante argentino justificou as escolhas com uma conversa que teve com o departamento médico do clube. Segundo ele, muitos atletas saíram bastante desgastados do confronto contra o América.
“Depois de uma comemoração, o jogo pós-título é difícil. Iniciamos com os jogadores que eu priorizei. Falei com o departamento médico para saber quem estava recuperado ou não, pois tivemos um grande desgaste no domingo, principalmente após a expulsão do Otávio. Muitos atletas terminaram a partida muito cansados, como Rubens e Zaracho, por exemplo”, explicou.
“O único que poderia ter iniciado era Pavón, mas eu sabia que era o único do grupo para fazer algo diferente nos últimos 30, 35 minutos de jogo. Eu acho que poderíamos ter feito um placar mais amplo”, foi além.
O próximo desafio do Atlético será no sábado (15), quando encara o Vasco, na estreia do Campeonato Brasileiro. A partida está marcada para 21h (de Brasília), também no Gigante da Pampulha.