Pular para o conteúdo principal

Presidente mentiu diante do mundo sobre corrupção, economia, geração de emprego, Amazônia e meio ambiente. Também voltou a defender o tratamento precoce (e ineficaz) contra a covid-19

O presidente Jair Bolsonaro discursa nesta terça-feira na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

O presidente Jair Bolsonaro discursa nesta terça-feira na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.TIMOTHY A. CLARY / POOL / EFE

O presidente Jair Bolsonaro prometeu levar “a verdade” para a abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU. “Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões”, afirmou ao iniciar seu discurso nesta manhã. Mas, como é habitual nessas ocasiões, acabou levando nesta terça-feira para o encontro de chefes de Estado e de Governo a sua verdade. A expectativa de um discurso mais moderado não aconteceu, e o presidente mentiu diante do mundo sobre corrupção, economia, geração de emprego, Amazônia e meio ambiente. Também atacou a imprensa e as medidas de restrição à circulação contra a covid-19. Ao invés de focar na importância da vacinação em massa, preferiu atacar “o passaporte sanitário ou qualquer obrigação relacionada à vacina” e defender de novo o tratamento precoce que a ciência prova que não existe. “Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial”, afirmou ele, que no dia anterior fez questão de dizer em um encontro com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que “ainda não” se vacinou.

Deixe uma Resposta