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Pessoas de 41 e 40 anos vivem expectativa, mas prefeitura precisa completar esquema vacinal de idosos com 60 anos entre outros nesta semana.

Após receber o maior lote de vacinas enviadas a Minas Gerais desde o início do ano, entre os dias 30 de junho e 3 de julho (o 28º, com 332.280 doses da Pfizer, 342.300 doses da Janssen, 304.750 doses da AstraZeneca), o Estado, assim como todo o país, teve o recebimento, até o momento, de uma 29ª remessa de imunizantes bastante pequena. Em MG, na última sexta-feira, chegaram 271.440 doses da Pfizer e 79.600 doses da CoronaVac – distribuídas para todos os 853 municípios. Ainda são esperadas, em solo mineiro, doses da Astrazeneca, repassadas pela Fiocruz ao Ministério da Saúde na sexta-feira (foram cerca de 4 milhões e, de praxe, Minas Gerais recebe cerca de 10% das remessas).

Com isso, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) foi procurada pela reportagem mas, até o momento, não se manifestou sobre a ampliação de faixas etárias para se imunizar. Há expectativa, pelo quantitativo recebido (34.200 doses da Pfizer e 8.440 doses da CoronaVac) e que está para chegar, que pessoas com 41 e 40 anos sejam contempladas até o início da próxima semana – Belo Horizonte anunciou que precisava receber 70 mil doses para conseguir ampliar a vacinação contra a Covid para moradores com 41 e 40 anos de idade .

Hoje, BH vacina pessoas de 43 anos. Na terça, é a vez dos idosos de 62 anos tomarem segunda dose. Na quarta-feira, o chamado é para pessoas de 42 anos e, na quinta, serão contemplados com a segunda dose os idosos de 61 anos (veja o calendário já anunciado).

No entanto, a capital mineira também precisa completar o esquema vacinal de alguns grupos, o que está previsto para ocorrer nesta semana, como o dos idosos de 60 anos, imunizados com Astrazeneca no início de abril, e das forças de segurança – a PBH já informou que guardou parte das doses para esses grupos.

Na semana passada, o Ministério da Saúde recebeu remessas de doses da Astrazeneca (4 milhões na sexta-feira), Pfizer (cerca de 2,4 milhões) e Coronavac (cerca de 1 milhão de doses, importadas pelo Instituto Butantan da China, uma vez que a produção de imunizantes no Brasil ficou alguns dias suspensa novamente, devido à falta de matéria-prima). Nenhum lote da Janssen chegou recentemente. Procurado, o Ministério da Saúde apenas afirmou que novas doses estão previstas para julho.

Os laboratórios também responderam à reportagem no fim da semana passada: a Janssen informou que ainda não há previsão de nova remessa de envio direto (vale ressaltar, no entanto, que há expectativa de um lote doado pelo governo dos Estados Unidos), a Pfizer prevê, para esta semana, um novo voo com doses, enquanto o Butantan também pretende voltar a entregar vacinas produzidas no Brasil até sexta-feira. A Fiocruz segue fazendo repasses semanais, sempre às sextas-feiras, ao Ministério da Saúde.

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