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Em meio à antiga indefinição do jogo das Eliminatórias com argentinos, CBF espera decisão da Fifa para avançar com planejamento. Marrocos é opção para último amistoso antes da Copa do Catar

Depois de duas vitórias na Ásia – goleada de 4 a 1 sobre a Coreia do Sul e 1 a 0 em cima do Japão, nesta segunda-feira -, a seleção brasileira só volta a se reunir em setembro. Se a data Fifa já está marcada, com jogos previstos para 22 e 25, ainda há indefinições sobre os adversários.

A novela do jogo contra a Argentina das Eliminatórias, que vai completar exatamente um ano em setembro de 2022, segue como incógnita. Tanto a Associação de Futebol da Argentina (AFA) quanto a CBF querem os pontos da partida no tapetão e consideram indesejável o jogo na véspera da Copa – existem recursos para serem julgados pelo tribunal da Fifa.

Mas, até que saia nova decisão dos escritórios suíços de Zurique, a partida está marcada para 22 de setembro – e o Brasil precisa designar local para ela até o dia 22 deste mês.

A seleção brasileira tinha intenção original de mandar amistosos em setembro nos EUA, como parte de acordo com a parceira comercial de amistosos, a Pitch. Para jogar fora, no entanto, a AFA precisa aceitar o local escolhido pelo Brasil. O entendimento da CBF é de que seria menos complicada a aceitação dos argentinos para jogarem novamente na Europa – nesta data Fifa, jogaram na França e na Espanha contra Itália e Estônia, respectivamente.

Tite em coletiva após Japão 0 x 1 Brasil — Foto: Bruno Cassucci

Tite em coletiva após Japão 0 x 1 Brasil — Foto: Bruno Cassucci

A CBF ainda busca esclarecimento também sobre suposta obrigatoriedade de jogar em solo nacional – o que não é considerado ideal pela entidade nacional do futebol pela dificuldade de viabilizar amistos. Na conta entra até a proximidade das eleições ordinárias num país polarizado.

Alfinetada na Argentina

 

Caso consiga mandar a partida contra a Argentina na Europa, há esperança da comissão técnica de fechar amistoso com adversário africano. Antes, o México, que venceu a Nigéria por 2 a 1, perdeu para o Uruguai (3 a 0) e empatou com o Equador nesta data Fifa, era uma possibilidade. Porém, o sorteio da Copa, com Camarões no grupo brasileiro, fez com que a CBF procurasse outros rivais.

Messi fez cinco gols para a Argentina contra a Estônia — Foto: Getty Images

Messi fez cinco gols para a Argentina contra a Estônia — Foto: Getty Images

No melhor dos mundos, a seleção brasileira reencontraria Senegal, campeã do Continente – de empate por 1 a 1 com a seleção brasileira em outubro de 2019. Mas a a alternativa mais viável pode ser de enfrentar Marrocos, que foi uma das consultadas para a terceira partida amistosa de junho, o que terminou não sendo possível.

Durante a coletiva de imprensa após a vitória por 1 a 0 sobre o Japão, o técnico Tite voltou a falar do desejo – e da impossibilidade – de enfrentar europeus. Disse que a França, campeã do mundo, seria o melhor adversário. Sem citar a Argentina, ironizou que também não interessava buscar adversário depois do número 100 do ranking da Fifa para “fazer quatro, cinco gols” – os argentinos fizeram 5 a 0 na Estônia, número 107 do ranking da Fifa, nesta data Fifa.

– Queremos top 30 – chegou a dizer Tite, que pediu “cola” a interlocutores na sala de coletiva para lembrar da posição dos rivais de junho.

A Coreia do Sul é 29ª no ranking da Fifa e o Japão, 23º.

– Inicialmente EUA (chance de méxico)

– EUA difícil argentina topar

– Europa AFA poderia aceitar na visão da CBF

– Europa tb mais fácil pra ter africano – cenário ideal, vai ter Camarões na Copa

– Brasil não agrada, seria mais difícil viabilizar amistoso – tem questão eleitoral tb

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