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Polícia lançou a operação Maio Amarelo na manhã desta terça-feira (2); ações serão realizadas durante todo o mês

PMMG lançou a operação Maio Amarelo nesta terça-feira (2) - Foto: Videopress Produtora

PMMG lançou a operação Maio Amarelo nesta terça-feira (2) — Foto: Videopress Produtora

 

A Polícia Militar vai reforçar as ações de fiscalização no trânsito a partir do próximo final de semana, em Belo Horizonte. As blitzes fazem parte da campanha Maio Amarelo, lançada nesta terça-feira (2), e tem como objetivo prevenir acidentes. A primeira grande ação será a “Fecha BH”, com início previsto para a próxima sexta-feira (5).

“Em todo mês de maio serão intensificadas as blitzes em todo Estado. Na próxima sexta terá uma grande operação, chamada ‘Fecha BH’,  em que nós realizaremos vários pontos de blitzes em toda região de Belo Horizonte. Ela vai ser intensificada na parte da noite, mas durante todo dia teremos blitzes”, disse.

Em 2023, a campanha “Maio Amarelo” traz como tema “No trânsito, escolha vida”. O objetivo é chamar a atenção de motoristas, passageiros, pedestres e ciclistas  para um comportamento mais seguro e responsável no trânsito, o que possibilitará a diminuição dos acidentes, preservando vidas.

“O primeiro deles é a falta de atenção do condutor do veículo, isso está diretamente ligado ao uso do celular. A primeira dica da conscientização é que não faça, em hipótese nenhuma, o uso do celular no veículo. O segundo grande motivo é o descumprimento de regras básicas de trânsito, principalmente excesso de velocidade e ultrapassagem em locais proibidos. O terceiro é embriaguez ao volante, aí teremos operações em todo Estado e seremos intransigentes em relação a essa fiscalização”, explicou o coronel Fábio Almeida, comandante do Policiamento Rodoviário do Estado. De acordo com um estudo realizado pela corporação, 80% dos acidentes são causados por esses três motivos.

No lançamento da campanha nesta terça (2), participaram o comandante geral da PM, coronel Rodrigo Piassi do Nascimento, o comandante do Policiamento da Capital, coronel Micael Henrique Silva, o comandante do Policiamento Rodoviário, coronel Fábio Almeida, e a comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito, tenente-coronel Cláudia Godinho P. Kuchenbecker.

Conforme anunciado, durante este mês, serão intensificadas as ações e operações de prevenção e conscientização no trânsito, tendo como alvos pedestres, ciclistas e motoristas. A Transitolândia, um programa da Polícia Militar voltado para as escolas, também fará intervenções em todos os dias de maio.

“São ações no sentido de conscientizar crianças que buscam mudanças de comportamento dos próprios pais no trânsito”, explicou a tenente-coronel Cláudia Godinho, comandante do batalhão de trânsito de Belo Horizonte.

As blitzes, preventivas e repressivas, serão intensificadas durante o fim de semana. Principalmente na sexta-feira, na saída para o descanso, e no domingo, no retorno. 

Para Roberta Torres, especialista em segurança no trânsito, o Movimento Maio Amarelo foi criado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária há 10 anos e entregue à sociedade para que fosse um mês dedicado à promoção de ações de conscientização sobre “esse problema sério de saúde pública” que é a violência no trânsito. “O principal objetivo do movimento é chamar a atenção da sociedade para o problema e por meio de ações como esta da PMMG e de várias outras instituições, conscientizar a população a adotar comportamentos mais seguros no trânsito”, pontuou.

De acordo com a especialista, “não há uma fórmula única e mágica” para coibir as principais causas de acidente, como embriaguez e uso do celular. “É preciso um conjunto de ações que englobem a educação seja nas escolas, como previsto no Código de Trânsito Brasileiro e que, infelizmente ainda não acontece como diz a lei. Passa pelas campanhas educativas com aqueles que já são condutores, mas também com pedestres, ciclistas e passageiros. Além da educação, o papel da fiscalização com ações mais frequentes. A quantidade de abordagens realizadas é infinitamente menor que a quantidade de infrações que são cometidas diariamente. É claro que não será possível punir todos, mas, ao menos criar na sociedade a ideia que se beber e dirigir, a chance de ser flagrado é muito grande. Hoje, se perguntarmos às pessoas: qual a chance de você ser parado numa blitz da Lei seca em Belo Horizonte? Provavelmente as pessoas dirão que é mais próximo de zero que mais próximo de 100”, declarou.

Sobre as ações feitas por meio da transitolândia, Roberta Torres avalia que esses espaços vivenciais existem há bastante tempo e as crianças adoram. No entanto, hoje para falar com a criança, é preciso ter um discurso e uma prática diferente, pois a criança não é motorista. “Ela é pedestre, passageira, anda de bicicleta, skate, patinete, etc. Então, eu costumo dizer que toda ação é muito bem-vinda, desde que o público receba a mensagem de acordo com aquilo que ele dá conta de assimilar. Por isso, para crianças precisamos ser bem lúdicos e atrativos”, ressaltou.

Para Roberta Torres, especialista em segurança no trânsito, o Movimento Maio Amarelo foi criado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária há 10 anos e entregue à sociedade para que fosse um mês dedicado à promoção de ações de conscientização sobre “esse problema sério de saúde pública” que é a violência no trânsito. “O principal objetivo do movimento é chamar a atenção da sociedade para o problema e por meio de ações como esta da PMMG e de várias outras instituições, conscientizar a população a adotar comportamentos mais seguros no trânsito”, pontuou.

De acordo com a especialista, “não há uma fórmula única e mágica” para coibir as principais causas de acidente, como embriaguez e uso do celular. “É preciso um conjunto de ações que englobem a educação seja nas escolas, como previsto no Código de Trânsito Brasileiro e que, infelizmente ainda não acontece como diz a lei. Passa pelas campanhas educativas com aqueles que já são condutores, mas também com pedestres, ciclistas e passageiros. Além da educação, o papel da fiscalização com ações mais frequentes. A quantidade de abordagens realizadas é infinitamente menor que a quantidade de infrações que são cometidas diariamente. É claro que não será possível punir todos, mas, ao menos criar na sociedade a ideia que se beber e dirigir, a chance de ser flagrado é muito grande. Hoje, se perguntarmos às pessoas: qual a chance de você ser parado numa blitz da Lei seca em Belo Horizonte? Provavelmente as pessoas dirão que é mais próximo de zero que mais próximo de 100”, declarou.

Sobre as ações feitas por meio da transitolândia, Roberta Torres avalia que esses espaços vivenciais existem há bastante tempo e as crianças adoram. No entanto, hoje para falar com a criança, é preciso ter um discurso e uma prática diferente, pois a criança não é motorista. “Ela é pedestre, passageira, anda de bicicleta, skate, patinete, etc. Então, eu costumo dizer que toda ação é muito bem-vinda, desde que o público receba a mensagem de acordo com aquilo que ele dá conta de assimilar. Por isso, para crianças precisamos ser bem lúdicos e atrativos”, ressaltou.

Por Lucas Gomes

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