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Antes de se encontrar com manifestantes na Esplanada dos Ministérios, presidente afirmou: “O nosso país não pode ficar refém de uma ou duas pessoas, não importa onde elas estejam. Ou elas entram nos eixos ou serão simplesmente ignoradas da vida pública.” Nas vésperas das manifestações, a Polícia Federal prendeu mais um bolsonarista suspeito de organizar atos violentos e de ameaçar ministros do Supremo. Enquanto isso, a crise sanitária segue com tendência de queda enquanto a vacinação avança. O país se aproxima de 584.000 mortes por covid-19

Apoiadores de Jair Bolsonaro se reúnem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O 7 de Setembro nem havia começado quando os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro conseguiram forçar a entrada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ao contrário do que estava planejado pela Polícia Militar do Distrito Federal, caminhões, entre outros veículos, circularam pelas vias do centro de Brasília, após os manifestantes romperem a primeira barreira estabelecida pela PM. Mais cedo, a Polícia Federal prendeu preventivamente mais um bolsonarista suspeito de organizar atos violentos para as manifestações convocadas por apoiadores do presidente para o 7 de Setembro. Márcio Giovani Nique usou as redes sociais para ameaçar Alexandre de Moraes e outros ministros do STF e chegou a afirmar em uma live que “um empresário grande está oferecendo uma grana federal que vai sair pela cabeça [do ministro do STF] Alexandre de Moraes, vivo ou morto”. Os atos marcados para esta terça são vistos no exterior como “insurreição” que coloca em perigo a democracia do Brasil e ex-presidentes e políticos de 26 países assinaram uma carta em alerta à situação. Enquanto isso, a crise sanitária segue com tendência de queda enquanto a vacinação avança. O Brasil registrou mais 9.154 casos e 182 mortes por covid-19 nesta segunda. Com isso, o país soma 20,89 milhões de infectados e 583.810 óbitos desde o começo da pandemia. Os dados são do Ministério da Saúde e são impactados pelas equipes reduzidas nos laboratórios durante o fim de semana. A média móvel de mortes por covid-19 no país segue em queda, com cerca de 600 registros diários.

Por El País

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