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Meia alega que clube não cumpriu com acordo da rescisão do contrato

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
Bruno Haddad/CruzeiroRodriguinho já tem um processo contra o Cruzeiro pelo não pagamento das verbas rescisórias

O meia Rodriguinho acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho mais uma vez. Após entrar com processo contra o clube em agosto pelo não pagamento das verbas rescisórias, o jogador agora requer R$ 4,16 milhões por direitos de imagem por meio da empresa RCM Esportes e Participações Eireli, na qual é sócio.

A ação foi distribuída na 14ª Vara Cível de Belo Horizonte na última sexta-feira (10). A informação foi antecipada pelo ge.globo e confirmada pela Rádio Itatiaia, que teve acesso ao processo.

Rodriguinho, que havia assinado contrato com o Cruzeiro em março de 2019, afirma que o clube não pagou os direitos de imagem de julho de 2019 a janeiro de 2020, quando houve a rescisão do vínculo na época do Conselho Gestor. O valor total era de R$ 1,82 milhão (R$ 260 mil mensais em direitos de imagem).

O jogador alega ainda que nenhuma parcela do acordo de rompimento do contrato foi quitada, no valor total de R$ 2,08 milhões, que deveria ter sido pago em 20 parcelas mensais, começando em 15 de abril deste ano.

Como houve atraso superior a 30 dias para o pagamento das parcelas, a defesa de Rodriguinho pede o que prevê o acordo, que é o vencimento antecipado de todas as parcelas e a incidência de multa de 100% do valor total, chegando aos R$ 4,16 milhões solicitados na ação.

No fim de agosto, o empresário de Rodriguinho, Luís Paulo Santarelli, chegou a enviar um e-mail ao Cruzeiro para tentar resolver o imbróglio de forma amigável e pedindo que o pagamento fosse feito em 24 horas. Contudo, o gerente administrativo Benecy Queiroz respondeu três dias depois     alegando que o clube se encontrava em situação “delicada” e “sem condições de arcar com os pagamentos na forma previamente ajustada”.

Santarelli havia enviado notas fiscais para serem pagas como quitação dos direitos de imagem, mas Benecy sugeriu que elas fossem canceladas, pois iria encaminhar o caso para o departamento financeiro do Cruzeiro para que o setor informasse a previsão do “reinício do pagamento inadimplementado”.

Em agosto, Rodriguinho processou o Cruzeiro pelo não pagamento das verbas rescisórias acertadas no rompimento do contrato. Diferentemente deste processo, a primeira ação, distribuída na 19ª Vara do Trabalho, corre em segredo de justiça e, por isso, não há como saber os valores que estão em aberto e que foram pedidos por Rodriguinho.

Por Fábio Rocha/Samuel Venâncio

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