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Fenômeno citou os episódios recentes de violência no futebol brasileiro

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Acionista majoritário do Cruzeiro, Ronaldo revelou que terá um almoço com a diretoria do Atlético neste domingo (6). Segundo o ex-jogador, o encontro entre representantes dos dois clube acontece em nome do fim da violência no futebol.

No mesmo dia, às 18h, os times se enfrentam no Mineirão. O jogo, válido pela nona rodada do Campeonato Mineiro, tem mando do Atlético, que terá a maior parte da carga dos ingressos do Gigante da Pampulha.

Durante uma transmissão feita pelo canal próprio em uma rede social, Ronaldo comentou os recentes casos de violência no futebol para justificar a ação. Na última semana os ônibus de Bahia e Grêmio foram apedrejados. Em ambos os casos, jogadores precisaram ser encaminhados para o hospital. O clássico no Rio Grande do Sul não aconteceu por conta do incidente.

“Almoço com o presidente Sérgio Coelho, com o Rafael Menin e toda a diretoria do Atlético. A gente vai fazer o almoço no dia do jogo e temos que criar esse hábito para a gente trocar ideias. A gente tem que ser rivais em campo. Fora de campo a gente tem que se unir mais, Queremos mudar a história do futebol brasileiro e temos que nos unir para buscar as melhores soluções. Queremos mostrar com isso um grande exemplo de respeito entre a gente. Vai ser muito bacana, espero que mais clubes possam aderir”, disse o fenômeno.

O Fenômeno, que estará em Belo Horizonte também por conta do clássico, explicou que a ação já acontece na Europa. Segundo ele, a prática é comum na Espanha, onde ele é dono do Real Valladolid.

“Isso já acontece na primeira divisão da Espanha, não é uma ideia que eu tive. Isso já acontece, é oferecido um almoço pelo time da casa para a comitiva rival. Achava tudo isso muito bacana, falar do futuro. Não queremos que tenha nenhum tipo de violência. Não é esse exemplo que temos que passar. O exemplo que temos que passar é dentro de campo, com raça, força, jogando futebol. Fora de campo tem que existir o respeito e educação”, disse.

Por Hugo Lobão

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