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Final será à 1h30 (horário de Brasília) do próximo domingo

Gaspar Nóbrega/COB

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

O Brasil está na final do vôlei feminino feminino. A Seleção Brasileira não encontrou dificuldades, passou fácil pela Coreia do Sul por 3 sets a 0 — parciais de 25/16, 25/16 e 25/16 — na semifinal, nesta sexta-feira, e disputará, no domingo (8), à 1h30 (horário de Brasília) o ouro contra os Estados Unidos, que derrotaram a Sérvia.

A maneira como a equipe se comportou na semifinal, sem dar chance para a Coreia do Sul, aumenta a confiança para a decisão diante dos Estados Unidos, apesar do favoritismo adversário. Os dois países fizeram a final da última Liga das Nações, em junho, com vitória das americanas. Aquela decisão, mesmo com a derrota, foi um importante ponto de retomada da seleção às vésperas dos Jogos, após um ciclo olímpico marcado por muitas oscilações.

É o quinto confronto valendo medalha entre Brasil e Estados Unidos na história da Olimpíada. O Brasil levou a melhor em quatro oportunidades — ficou com o bronze em 1996 (Atlanta), em 2000 (Sydney) e com o ouro em 2008 (Pequim) e 2012 (Londres). Os norte-americanos ficaram com o bronze em 1992 (Barcelona).

Vitória contundente

Mesmo diante da superioridade da seleção diante das sul-coreanas — na primeira fase também vencera por 3 a 0 —, havia expectativa de como o time iria encarar a semifinal após o doping de uma das suas principais jogadoras. Mais do ponto de vista psicológico do que técnico. Afinal, o treinador José Roberto Guimarães tinha em Rosamaria uma substituta à altura de Tandara, que inclusive já havia jogado melhor do que a companheira nas quartas de final diante do Comitê Olímpico Russo.

Mas, logo que começou o jogo, o Brasil não deu espaço para qualquer dúvida sobre as suas condições de avançar à final. Rosamaria, por exemplo, manteve o alto nível de atuação da última partida, cravando no chão praticamente todos os ataques. O mesmo valia para Fernanda Garay. A cada ponto, as jogadoras vibravam efusivamente.

Muito da intensidade que o Brasil colocou no jogo se devia à levantadora Macris. Recuperada de lesão, ela começou como titular e, com uma ótima variedade de jogadas, dificultava a marcação das sul-coreanas. Sem contar, é claro, as inesperadas “largadinhas”. Assim, não teve muita dificuldade para fechar o primeiro set em 25 a 16.

O placar se repetiu na segunda parcial porque o Brasil não diminuiu o ritmo e manteve a pressão em cima da Coreia do Sul. Com bastante agressividade, a seleção impedia qualquer tentativa de reação adversária. As brasileiras se destacavam em todos os fundamentos, praticamente sem cometer erros.

A performance do Brasil no bloqueio foi fundamental para a vitória no terceiro set, novamente por 25 a 16. Muito consistente, a seleção soube aproveitar as falhas defensivas das sul-coreanas, acumulou pontos em sequência e fechou o jogo com um massacre na última parcial.

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